Nunca gostei do Neymar. Logicamente, seu futebol é dez, uma das maiores revelações do futebol brasileiro nos últimos tempos. Mas, além de jogar, a pessoa tem que ter o psicológico preparado para se acostumar a esse mundo de interesses que é o futebol.
Hoje, navegando pelo site do globoesporte.com, li que o Dorival Jr. - atual técnico do Santos - havia caído diante de Neymar. O que a diretoria do Santos fez, pra mim foi inaceitável. Mais uma vez, passou a mão na cabeça do jogador, e puniu quem estava certo na história. Neymar e suas últimas atitudes no Santos, demonstraram claramente que sua explosão na mídia não lhe fizeram nada bem. Desrespeitando a todos, - inclusive ao capitão e ao técnico - demonstrou claramente a sua insolência. O sucesso lhe subiu a cabeça. Como andam falando por aí, no fatídico jogo contra o Atlético Goianiense, foi a gota d'água para a relação jogador-técnico entre Neymar e Dorival. Fora isso, antes do copo transbordar, a goteira persistia a muito tempo, com indisciplinas, antes aceitas, agora não mais.

O caso é um tanto comum. Um treinador desrespeitado, barra o principal atleta em um clássico destas proporções. Não podia dar em boa coisa. E não deu. Dorival agora se vê sem emprego, com sua moral em baixa.
O pior de toda essa história não é só isso. Com a queda de Dorival, Neymar concerteza se sente mais influente do que nunca na Vila Belmiro. Mais uma vez, foi protegido pelo poder supremo do clube. A diretoria deveria abrir seus olhos e tentar amenizar a situação impondo um pouco de limite ao atleta, antes que esse erro se torne incorrigível, e Santos e a Seleção perca um jogador do nível de Neymar.
By: Caio Bittencourt